Wednesday, December 30, 2009

Ambientalista não transa

Com todo esse clima de Cop 15 (sem trocadilho, é claro) cheguei a uma conclusão, a saber: ambientalista não transa. O que me levou a essa conclusão foi uma série a que eu estava assistindo um dia desses. Era sobre um grupo que caça os navios caçadores de baleias japoneses para perturbar a atividade econômica que eles desempenham. Eu sei que as baleias grandes estão ameaçadas de extinção pelo mundo a fora, mas acho que isso não justifica você ficar confinado numa porra de navio por semanas para encontrar baleeiros e depois jogar ácido butírico nos seus conveses para prejudicar o corte dos cetáceos. Até porque a atividade baleeira é milenar e pelo que eu consigo entender existe até regulamentação para o seu exercício que limita a quantidade de animais caçados. E além do mais é apenas mais uma das atividades que confirmam a supremacia do homem frente a qualquer outra espécie de vida na terra, exceto os microorganismos que provocam doenças incuráveis, é claro. A pesca da baleia deve ser uma indústria que movimenta uma cadeia extensa de produção que gera emprego e renda. Muita gente depende de atividades desse tipo. E tem um bando de gente que não transa, querendo jogar ácido butírico (um líquido que não corrói, mas fede pra caralho) nela. Esse ácido deriva da manteiga, daí o nome (acho que é do inglês butter). E essa galera ainda é vegetariana frustrada. Eu digo isso porque teve uma situação filmada pelas câmeras do programa que flagraram o cozinheiro dizendo que ia fazer berinjela no caldo de galinha e que os telespectadores não precisavam se preocupar porque o caldo não era de galinha de verdade. Ou seja, a pessoa quer sentir o gosto de galinha na sua berinjela, mas não quer que esse gosto venha do cadáver da galinha de fato. É muita frustração! Ademais, bem que eles, em vez de deixarem a manteiga ficar rançosa pra produzir o maravilhoso ácido butírico, poderiam usar o óleo derivado do leite das tetas de uma mamífera pra lubrificar as partes mais apertadas do corpo de outrem e transar; de preferência com uma mulher. Em suma, um bando de gente que quando pensa em manteiga, pensa logo em ácido butírico para jogar nos baleeiros só pode ser um bando de ambientalista. E como eu disse, ambientalista não transa!

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